Category: Notas e Informes

UNIVAJA realiza o 1° Encontro dos Monitores Etnoambientais da Equipe de Vigilância (EVU)

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA) realiza, entre os dias 21 de julho e 1º de agosto, o 1° Encontro dos Monitores Etnoambientais da Equipe de Vigilância da UNIVAJA (EVU) – uma grande reunião que será realizada no  Centro de Treinamento do Quixito. A EVU é um projeto pioneiro em termos de formação de equipes de vigilância em Terra Indígena no Brasil e que existe graças ao apoio e financiamento da Fundação Nia Tero. As equipes da EVU foram formadas aos poucos, passando por diversas etapas durante dois anos e meio até culminar neste momento, o do grande encontro das seis equipes de indígenas que hoje são responsáveis pelo cuidado e proteção das áreas onde vivem dentro da TIVJ. “Este é o último passo do projeto EVU 2.0, que foi apresentado em 2021. Conseguimos cumprir essa meta, realizar todos os treinamentos e, agora, vamos encerrar esse processo com o encontro. São mais de cem pessoas, muitos nem se conhecem. Vamos, também, unir pela primeira vez a todos junto com a turma de veteranos que coordenam a EVU”, explica Possuelo. Em 2024, esse projeto foi agraciado pelo Programa de Desenvolvimento da ONU (PNUD) com o Prêmio Equatorial junto a outras 11 iniciativas de todo o mundo selecionadas entre mais de 600 candidatos. “Esse é um projeto bastante reconhecido internacionalmente, mas pensado completamente para atender demandas de dentro da TI. Há indígenas que trabalham com a gente e nem documento têm ainda. Mas não temos preconceito, aceitamos a todos, participam homens e mulheres de todas as idades (maiores de idade) desde que tenham força de vontade e disposição para trabalhar em campo. Mais do que isso, nós fazemos questão de pagar os vigilantes. Respeitamos o fato de que, mais do que força de vontade, eles fazem um importante trabalho”, complementa o coordenador. A EVU é a única equipe de vigilância do país que paga um salário para seus integrantes. Nesse longo processo, a UNIVAJA desenvolveu projetos de embarcações específicas para trabalhar na TIVJ, as quais incluem uso de energia solar e internet. “Nada foi fácil, mandamos fazer barcos e tivemos que trazê-los pilotando durante sete dias desde Manaus. Todas as etapas tiveram seus desafios. O mais difícil foi gerir o pessoal. Nadamos um bom tempo contra a corrente, mas confiamos nos parentes e agora eles são os responsáveis pelo seu próprio território”, relembra Possuelo. Durante esses 10 dias no CT Quixito os monitores terão sua formação reforçada com oficinas e aulas sobre mecânica, protocolos de segurança, técnicas de sobrevivência, GPS, navegação, manutenção de embarcações (elétrica, hidráulica e fotovoltaica), marcenaria e relatórios e registros de notícia-crime. O Encontro também contará com as presenças de apoiadores como os Expedicionários da Saúde (EDS), do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e da World Wildlife Fund (WWF).  Também estará presente o jornalista Scott Wallace que há 23 anos acompanhou uma expedição no Vale do Javari em busca de sinais de prova da presença de indígenas isolados. Wallace escreveu uma matéria que foi capa da National Geographic e deu origem ao livro “Além da Conquista”. “Estou emocionado em voltar depois de tantos anos, aquela foi uma viagem que mudou a minha vida”, conta o jornalista. O CT Quixito é um antigo projeto idealizado pela UNIVAJA, – finalizado com apoio  Rainforest Foudantion Norway – e que começa a ser utilizado este mês em benefício de todos os povos da Terra Indígena.

Leia mais

“Como Salvar a Amazônia”: Beto Marubo conta sobre sua participação no livro de Dom Phillips em congresso da Abraji, em São Paulo

“A morte de Bruno e Dom é o equivalente para a nossa geração do que foi a morte do Chico Mendes para a geração anterior”, assim falou sobre o caso o jornalista Rubens Valente, durante a palestra “Bastidores do livro de Dom Phillips: Como Salvar a Amazônia”, durante o 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) em São Paulo. Foi na companhia de Rubens e de Andrew Fishman, cofundador do site The Intercept, que o representante em Brasília da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA), Beto Marubo contou mais sobre a sua participação no livro “Como Salvar a Amazônia” e suas lembranças ao lado dos dois colegas e amigos que foram brutalmente assassinados em 2022. “Como Salvar a Amazônia”, livro que Dom Phillips estava escrevendo na época foi lançado no dia 05 de junho de 2025, na Inglaterra, nos Estados Unidos e no Brasil, marcando também a data dos três anos da tragédia. Uma obra póstuma que reúne relatos de quem vive na Amazônia, especialistas e pessoas que trabalham diretamente no território. Durante o evento, Beto Marubo compartilhou sua visão do trabalho de Dom, lembrando sua empatia, sensibilidade de escuta e como ele era considerado um profissional de confiança pelos povos indígenas. “Dom publicava exatamente o que a gente dizia”, comentou. Ele rememorou, inclusive, uma conversa sobre o início da escrita do livro: “Quando ele falou o título, achei pretensioso. Brinquei com ele: o que um gringo sabe sobre salvar a Amazônia?”. No entanto, essa era a intenção de Dom, causar questionamento, provocar o interesse em ler. O jornalista Andrew Fishman contou sobre o difícil processo de edição e construção do livro, que conta com 36 coautores. “Eram muitas pessoas, mas, para nossa sorte, Dom era alguém muito organizado, então não foi difícil reunir todo o material que ele já havia produzido. O desafio foi fazer isso depois do que aconteceu e conciliar com todos os colaboradores do livro.” Emocionado, Beto Marubo contou também sobre a sua convivência com o indigenista Bruno Pereira com quem trabalhou no Vale do Javari. “A gente era muito unido, Bruno era como um irmão para mim, ele pensou muito no futuro da terra indígena, Dom morreu porque queria ir lá ouvir os integrantes da Equipe de Vigilância que o Bruno criou”, lembrou. Beto Marubo também participou, em junho, – a convite da editora Bonnier Books e com apoio de amigos e parentes de Dom – de conversas sobre o livro em Londres, junto a Alessandra Sampaio, viúva de Dom. As palestras tiveram mediação do jornalista Tom Phillips, do The Guardian. No mesmo mês “Como Salvar a Amazônia” também foi publicado nos Estados Unidos pela Cheelsea Green Books e no Brasil pela Companhia das Letras. Todos os eventos de lançamento do livro de Dom Phillips tem sido marcados pela emoção e por muitas trocas com o público, muito interessado na história de Bruno e Dom e do Vale do Javari. “Em Londres tivemos que marcar uma segunda conversa inclusive, tamanho era o interesse. Aqui na Abraji também tivemos uma hora e meia só de perguntas. O mais importante é seguir ecoando as vozes de Bruno e Dom pelo mundo, para que não sejam esquecidos e sigam nos ajudando a proteger a floresta”, diz Beto Marubo. No encontro da Abraji o fotógrafo Avener Prado entregou para a UNIVAJA fotos de matérias que fez acompanhando histórias do Vale do Javari, inclusive a morte de Bruno e Dom. Estas imagens serão expostas na sede da UNIVAJA em Atalaia do Norte.   São Paulo 16 de julho de 2025

Leia mais

UNIVAJA consolida parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas

Plano Pena Justa realizará consulta direta às lideranças indígenas A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA) consolida parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, através do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Prisional e Socioeducativo e o Comitê de Políticas Penais do Amazonas com o objetivo de conscientizar e debater abertamente com a população temas relativos ao tratamento dado aos presos pelo sistema judiciário. Para isso serão realizadas, nos dias 16 e 17 de julho, agendas relacionadas ao tema com a equipe do Plano Pena Justa. Este programa é uma iniciativa nacional para transformar o sistema prisional brasileiro, que busca enfrentar e impedir que sigam ocorrendo violações de direitos dentro das prisões. O programa é coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e visa melhorar as condições estruturais e os serviços oferecidos aos detentos, além de promover a reintegração social. Nesta busca por melhorias ao atendimento dos presos na Amazônia, serão realizadas duas audiências públicas e uma consulta direta às lideranças indígenas dos povos que compõe a UNIVAJA. As audiências são abertas ao público e serão realizadas nas Câmaras municipais de Atalaia do Norte e Tabatinga. Já a consulta direta aos povos será realizada na sede da UNIVAJA, em Atalaia do Norte. É muito importante a manifestação de todos para garantir um aprimoramento desta situação que é bastante grave, não só para os indígenas, mas para a população em geral. Agenda do Programa Pena Justa: ATALAIA DO NORTE Data: 16 de julho 10h – Audiência Pública na Câmara Municipal de Atalaia do Norte 13h30 às 15h30 – Consulta às lideranças na UNIVAJA TABATINGA 17 de julho 14h Audiência Pública na Câmara Municipal de Tabatinga   UNIVAJA Atalaia do Norte 16 de Julho de 2025

Leia mais

UNIVAJA adia Encontro de Líderes

Informe IMPORTANTE Adiamento do Encontro de Lideranças da TIVJ Aos Povos da TI Vale do Javari e às Associações de Base, A coordenação da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari decidiu nesta quinta-feira, 10 de outubro de 2024, pelo adiamento do Encontro de Lideranças que estava planejado para começar no dia 25 de novembro de 2024. O informe se dá conforme o estatuto da UNIVAJA, 45 dias antes da data prevista, considerando a grave situação da estiagem pela qual passa a Amazônia e o Vale do Javari, o que impede a boa navegabilidade dos rios. Entendemos que, assim, será muito difícil para que as lideranças estejam presentes no encontro, o que consideramos importante para o sucesso do evento. Em breve informaremos nova data, provavelmente para o começo do mês de fevereiro de 2025, após o início do período de chuvas. Esperamos que, com isso, haja uma boa recuperação dos rios facilitando o transporte entre aldeias e permitindo a participação de todos. Atenciosamente, Bushe Matis Coordenador Geral UNIVAJA Atalaia do Norte 10 de Outubro de 2024 Acesse o documento aqui.

Leia mais

UNIVAJA Contrata Assessor(a) de Projetos

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari/ UNIVAJA, torna público o Termo de Referência 02/2024 para contratar empresa de prestação de serviços na área de elaboração, monitoramento e relato de projeto com atividades em Atalaia do Norte/AM. As orientações relativas à contratação estão descritas no TR 02/2024 e trazemos breve síntese: Período de envio de Currículo e Proposta: 16 a 30/09/2024 Etapas: 1) Análise de Currículo e proposta e 2) Entrevista online por Comitê de Seleção Email para envio: univajavj@gmail.com Para mais informações: TR 02/2024 disponível aqui.

Leia mais

UNIVAJA Contrata Consultor(a) de Gestão Financeira e Orçamentária

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari/ UNIVAJA, torna público o Termo de Referência 02/2024 para contratar empresa de prestação de serviços para realizar a gestão orçamentária e financeira da UNIVAJA com atividades em Brasília/DF. As orientações relativas à contratação estão descritas no TR 03/2024 e trazemos breve síntese: Período de envio de Currículo e Proposta: 16 a 30/09/2024 Etapas: 1) Análise de Currículo e proposta e 2) Entrevista online por Comitê de Seleção Email para envio: univajavj@gmail.com Para mais informações: TR 03/2024 disponível aqui.

Leia mais

UNIVAJA Contrata Assistente Financeiro

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari/ UNIVAJA, torna público o Termo de Referência 02/2024 para contratar empresa de prestação de serviços para apoiar a gestão financeira da Univaja, no contas a pagar e registros financeiros, com atividades em Brasília/DF. As orientações relativas à contratação estão descritas no TR 04/2024 e trazemos breve síntese: Período de envio de Currículo e Proposta: 16 a 30/09/2024 Etapas: 1) Análise de Currículo e proposta e 2) Entrevista online por Comitê de Seleção Email para envio: univajavj@gmail.com Para mais informações: TR 04/2024 disponível aqui.

Leia mais

UNIVAJA REPUDIA MUDANÇA NO INQUÉRITO QUE INVESTIGA O ASSASSINATO DE DOM E BRUNO

NOTA A IMPRENSA A UNIVAJA manifesta profunda preocupação com as mudanças ocorridas na conjuntura da Polícia Federal no Amazonas e por via reflexa, nos inquéritos que investigam crimes ambientais e conexos com os direitos humanos em nossa região. As recentes modificações lançam intensa desconfiança quanto ao real motivo de tais movimentos em razão de termos acompanhado de perto os excelentes resultados no combate ao crime organizado na região. A Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas, mesmo quase sem recursos financeiros para executar suas finalidades, tem realizado as maiores entregas no combate ao crime organizado e, recentemente, fez uma das maiores apreensões de cocaína da história do Estado, entre tantas ações que destacamos. O combate ao crime organizado avançou de forma significativa e sentimos este avanço com mais investigações e mais ações em conjunto com outros órgãos na realização das funções típicas atividade policial. Ressaltamos que o cenário narrado não é o melhor cenário diante da complexidade que é a política de segurança, ante a falta de compromisso dos superiores hierárquicos com a indicação de recursos financeiros para atender a urgência necessária. Porém, a vontade e disposição dos agentes públicos tem sido crucial para os excelentes números que acompanhamos desde 2019. De igual maneira, recebemos com extrema preocupação a redistribuição dos inquéritos que estava sob a presidência do delegado que investiga o massacre no Rio Abacaxis, em que autoridades do alto escalão amazonense estão sob investigação. O assassinato de Dom, Bruno e Maxciel, passarão a ser presididos por outro delegado. A redistribuição do inquérito a outro delegado só prejudica as investigações que avançam com a possível elucidação dos crimes e têm como alvos, possivelmente, autoridades amazonenses que dão sustentação às práticas criminosas no Estado que ostenta a terceira1 posição em criminalidade do País. Curiosamente, com o avizinhamento do pleito municipal, oportunidade em que se reconfigura o cenário político de 2026, a notícia de redistribuição do inquérito lança sombra sobre o real motivo da mudança e faz crer que há interferência política nessa conjuntura, uma vez que, como destacamos, temos acompanhado de perto as ações policiais no contexto amazônico e não há razão de interesse público que justifiquem tais modificações. Ante este cenário, mencionamos a obrigação do Estado Brasileiro garantir uma série de responsabilidades com o Vale do Javari, perante a Comissão Interamericana – CIDH, por meio da cautelar 449-222 e entre as urgências, destaco exatamente a garantia das investigações, a isenção e a transparência no inquérito que busca a verdade que cerca o assassinato de Bruno e Dom, e neste momento, a autoridade nacional permanece em falta e comunicaremos tal fato à CIDH. No contexto técnico, a substituição do delegado natural dos casos, tem lugar na inobservação do interesse público. O princípio do delegado natural é um pilar fundamental da investigação criminal, garantindo a imparcialidade, independência e eficácia das investigações. O princípio do delegado natural também impõe limites à remoção da autoridade policial, permitindo tal ação apenas mediante ato devidamente justificado. O inquérito policial ou qualquer outro procedimento previsto em lei só pode ser avocado ou redistribuído por um superior hierárquico, por meio de um despacho fundamentado, seja por motivo de interesse público ou caso sejam constatadas irregularidades nos procedimentos previstos no regulamento da corporação que prejudiquem a eficácia da investigação. Esse princípio é crucial para garantir a imparcialidade, a independência e a efetividade das investigações criminais, evitando interferências indevidas e assegurando que o trabalho seja realizado de forma contínua e transparente. Ao todo declarado, cremos que as autoridades mencionadas, ostentam a confiança da sociedade no realizar do interesse público, justamente por proporcionarem o verdadeiro combate ao crime organizado, intentando a devolução da paz e a sensação de segurança ao nosso povo. Portanto, reforçamos que manifestamos profunda preocupação com as recentes mudanças na Polícia Federal no Amazonas, nos inquéritos presididos pelo delegado natural dos casos Dom, Bruno, Massacre do Rio abacaxis e o assassinato do servidor da Funai, Maxciel, todos os crimes com motivações ambientais e de Direitos Humanos envolvendo altas autoridades no Estado do Amazonas, merecendo a mais urgente manifestação do Ministério da Justiça, sob pena de sua conduta auxiliar o fortalecimento do crime organizado e penalizar a boa polícia. Brasília-DF, 26 de agosto de 2024. Coordenação da UNIVAJA Baixe aqui a nota completa

Leia mais

UNIVAJA contrata assessor de comunicação

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA), torna público o Termo de Referencia 001/2024 para contratar empresa de prestação de serviços na área de comunicação, com atividades em Atalaia do Norte/AM. A contratação de um(a) profissional de comunicação/jornalista para assessorar a estruturação da comunicação da UNIVAJA. Email para envio : univajavj@gmail.com Para ter acesso ao termo de referencia clique aqui  

Leia mais

UNIVAJA participa de evento que antecede a cúpula da Amazônia entres os dias 4 e 6 de agosto em Belém no Pará.

Organização leva a luta dos povos do Javari para evento global, que aconteceu em Belém e antecedeu a Cúpula da Amazônia.   A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA) esteve presente nas atividades que preparam o encontro de presidentes e autoridades políticas dos países Amazônicos, a `Cúpula da Amazônia´. O evento foi realizado na cidade de Belém, no Pará, entre os dias 4 e 6 de agosto e contou com a participação de representantes de entidades, movimentos sociais, centros de pesquisas e agências governamentais do Brasil e demais países Amazônicos. Essas organizações juntas promoveram a `Assembleia dos Povos da Terra Pela Amazônia´. O evento que antecedeu a cúpula da Amazônia teve como objetivo formular sugestões para a reconstrução de políticas públicas sustentáveis para a região. Na oportunidade, o coordenador da UNIVAJA Bushe Matis trouxe as preocupações do Vale do Javari – Segunda maior terra indígena do país, região essa que abriga a maior concentração de povos isolados do mundo.

Leia mais
Pular para o conteúdo