Notas e Informes

UNIVAJA adia Encontro de Líderes

Informe IMPORTANTE
Adiamento do Encontro de Lideranças da TIVJ

Aos Povos da TI Vale do Javari e às Associações de Base,

A coordenação da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari decidiu nesta quinta-feira, 10 de outubro de 2024, pelo adiamento do Encontro de Lideranças que estava planejado para começar no dia 25 de novembro de 2024.

O informe se dá conforme o estatuto da UNIVAJA, 45 dias antes da data prevista, considerando a grave situação da estiagem pela qual passa a Amazônia e o Vale do Javari, o que impede a boa navegabilidade dos rios. Entendemos que, assim, será muito difícil para que as lideranças estejam presentes no encontro, o que consideramos importante para o sucesso do evento.

Em breve informaremos nova data, provavelmente para o começo do mês de fevereiro de 2025, após o início do período de chuvas. Esperamos que, com isso, haja uma boa recuperação dos rios facilitando o transporte entre aldeias e permitindo a participação de todos.

Atenciosamente,

Bushe Matis
Coordenador Geral UNIVAJA

Atalaia do Norte 10 de Outubro de 2024

Acesse o documento aqui.

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UNIVAJA Contrata Assessor(a) de Projetos

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari/ UNIVAJA, torna público o Termo de Referência 02/2024 para contratar empresa de prestação de serviços na área de elaboração, monitoramento e relato de projeto com atividades em Atalaia do Norte/AM. As orientações relativas à contratação estão descritas no TR 02/2024 e trazemos breve síntese:
Período de envio de Currículo e Proposta: 16 a 30/09/2024
Etapas:

1) Análise de Currículo e proposta e

2) Entrevista online por Comitê de Seleção

Email para envio: univajavj@gmail.com
Para mais informações: TR 02/2024 disponível aqui.

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UNIVAJA Contrata Consultor(a) de Gestão Financeira e Orçamentária

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari/ UNIVAJA, torna público o Termo de Referência 02/2024 para contratar empresa de prestação de serviços para realizar a gestão orçamentária e financeira da UNIVAJA com atividades em Brasília/DF. As orientações relativas à contratação estão descritas no TR 03/2024 e trazemos breve síntese:
Período de envio de Currículo e Proposta: 16 a 30/09/2024
Etapas:

1) Análise de Currículo e proposta e

2) Entrevista online por Comitê de Seleção

Email para envio: univajavj@gmail.com

Para mais informações: TR 03/2024 disponível aqui.

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UNIVAJA Contrata Assistente Financeiro

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari/ UNIVAJA, torna público o Termo de Referência 02/2024 para contratar empresa de prestação de serviços para apoiar a gestão financeira da Univaja, no contas a pagar e registros financeiros, com atividades em Brasília/DF. As orientações relativas à contratação estão descritas no TR 04/2024 e trazemos breve síntese:

Período de envio de Currículo e Proposta: 16 a 30/09/2024

Etapas:

1) Análise de Currículo e proposta e

2) Entrevista online por Comitê de Seleção

Email para envio: univajavj@gmail.com

Para mais informações: TR 04/2024 disponível aqui.

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UNIVAJA REPUDIA MUDANÇA NO INQUÉRITO QUE INVESTIGA O ASSASSINATO DE DOM E BRUNO

NOTA A IMPRENSA

A UNIVAJA manifesta profunda preocupação com as mudanças ocorridas na conjuntura da Polícia Federal no Amazonas e por via reflexa, nos inquéritos que investigam crimes ambientais e conexos com os direitos humanos em nossa região.

As recentes modificações lançam intensa desconfiança quanto ao real motivo de tais movimentos em razão de termos acompanhado de perto os excelentes resultados no combate ao crime organizado na região.

A Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas, mesmo quase sem recursos financeiros para executar suas finalidades, tem realizado as maiores entregas no combate ao crime organizado e, recentemente, fez uma das maiores apreensões de cocaína da história do Estado, entre tantas ações que destacamos.

O combate ao crime organizado avançou de forma significativa e sentimos este avanço com mais investigações e mais ações em conjunto com outros órgãos na realização das funções típicas atividade policial.

Ressaltamos que o cenário narrado não é o melhor cenário diante da complexidade que é a política de segurança, ante a falta de compromisso dos superiores hierárquicos com a indicação de recursos financeiros para atender a urgência necessária. Porém, a vontade e disposição dos agentes públicos tem sido crucial para os excelentes números que acompanhamos desde 2019.

De igual maneira, recebemos com extrema preocupação a redistribuição dos inquéritos que estava sob a presidência do delegado que investiga o massacre no Rio Abacaxis, em que autoridades do alto escalão amazonense estão sob investigação. O assassinato de Dom, Bruno e Maxciel, passarão a ser presididos por outro delegado.

A redistribuição do inquérito a outro delegado só prejudica as investigações que avançam com a possível elucidação dos crimes e têm como alvos, possivelmente, autoridades amazonenses que dão sustentação às práticas criminosas no Estado que ostenta a terceira1 posição em criminalidade do País.

Curiosamente, com o avizinhamento do pleito municipal, oportunidade em que se reconfigura o cenário político de 2026, a notícia de redistribuição do inquérito lança sombra sobre o real motivo da mudança e faz crer que há interferência política nessa conjuntura, uma vez que, como destacamos, temos acompanhado de perto as ações policiais no contexto amazônico e não há razão de interesse público que justifiquem tais modificações.

Ante este cenário, mencionamos a obrigação do Estado Brasileiro garantir uma série de responsabilidades com o Vale do Javari, perante a Comissão Interamericana – CIDH, por meio da cautelar 449-222 e entre as urgências, destaco exatamente a garantia das investigações, a isenção e a transparência no inquérito que busca a verdade que cerca o assassinato de Bruno e Dom, e neste momento, a autoridade nacional permanece em falta e comunicaremos tal fato à CIDH.

No contexto técnico, a substituição do delegado natural dos casos, tem lugar na inobservação do interesse público.

O princípio do delegado natural é um pilar fundamental da investigação criminal, garantindo a imparcialidade, independência e eficácia das investigações. O princípio do delegado natural também impõe limites à remoção da autoridade policial, permitindo tal ação apenas mediante ato devidamente justificado.

O inquérito policial ou qualquer outro procedimento previsto em lei só pode ser avocado ou redistribuído por um superior hierárquico, por meio de um despacho fundamentado, seja por motivo de interesse público ou caso sejam constatadas irregularidades nos procedimentos previstos no regulamento da corporação que prejudiquem a eficácia da investigação.

Esse princípio é crucial para garantir a imparcialidade, a independência e a efetividade das investigações criminais, evitando interferências indevidas e assegurando que o trabalho seja realizado de forma contínua e transparente.

Ao todo declarado, cremos que as autoridades mencionadas, ostentam a confiança da sociedade no realizar do interesse público, justamente por proporcionarem o verdadeiro combate ao crime organizado, intentando a devolução da paz e a sensação de segurança ao nosso povo.

Portanto, reforçamos que manifestamos profunda preocupação com as recentes mudanças na Polícia Federal no Amazonas, nos inquéritos presididos pelo delegado natural dos casos Dom, Bruno, Massacre do Rio abacaxis e o assassinato do servidor da Funai, Maxciel, todos os crimes com motivações ambientais e de Direitos Humanos envolvendo altas autoridades no Estado do Amazonas, merecendo a mais urgente manifestação do Ministério da Justiça, sob pena de sua conduta auxiliar o fortalecimento do crime organizado e penalizar a boa polícia.

Brasília-DF, 26 de agosto de 2024.

Coordenação da UNIVAJA

Baixe aqui a nota completa

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UNIVAJA contrata assessor de comunicação

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA), torna público o Termo de Referencia 001/2024 para contratar empresa de prestação de serviços na área de comunicação, com atividades em Atalaia do Norte/AM. A contratação de um(a) profissional de comunicação/jornalista para assessorar a estruturação da comunicação da UNIVAJA.

Email para envio : univajavj@gmail.com

Para ter acesso ao termo de referencia clique aqui  

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UNIVAJA participa de evento que antecede a cúpula da Amazônia entres os dias 4 e 6 de agosto em Belém no Pará.

Organização leva a luta dos povos do Javari para evento global, que aconteceu em Belém e antecedeu a Cúpula da Amazônia.     A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA) esteve presente nas atividades que preparam o encontro de presidentes e autoridades políticas dos países Amazônicos, a `Cúpula da Amazônia´. O evento foi realizado na cidade de Belém, no Pará, entre os dias 4 e 6 de agosto e contou com a participação de representantes de entidades, movimentos sociais, centros de pesquisas e agências governamentais do Brasil e demais países Amazônicos. Essas organizações juntas promoveram a `Assembleia dos Povos da Terra Pela Amazônia´. O evento que antecedeu a cúpula da Amazônia teve como objetivo formular sugestões para a reconstrução de políticas públicas sustentáveis para a região. Na oportunidade, o coordenador da UNIVAJA Bushe Matis trouxe as preocupações do Vale do Javari – Segunda maior terra indígena do país, região essa que abriga a maior concentração de povos isolados do mundo.

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Univaja realiza sua 7ª assembleia e define nova coordenação

Representantes dos povos Kanamari, Matis, Mayoruna/Matsés, Kulina Pano, Marubo e Korubo elegeram nova diretoria, debateram os desafios da região e recebem a Ministra presidenta do STF e do CNJ, Rosa Weber

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) realizou, entre os dias 17 e 20 de março de 2023, a sua 7ª Assembleia que reuniu representantes de seis povos da bacia do rio Jutaí, na Terra Indígena (TI) Vale do Javari, local com maior concentração de povos que vivem em “isolamento”, no mundo. As atividades foram feitas na aldeia Marubo Paraná, localizada no alto rio Ituí, município de Atalaia do Norte, Amazonas, Terra Indígena Vale do Javari, que é a segunda maior TI do Brasil.

Os povos Kanamari, Matis, Mayoruna/Matsés, Kulina Pano, Marubo e Korubo elegeram nova diretoria, que agora conta com Bush Matis para coordenar a Univaja pelo triênio 2023/2025, junto com Varney Todah Kanamari na vice coordenação. O povo Tsohom-dyapa foi o único que não contou com representantes na assembleia que recebeu, cerca de 120 pessoas, ao longo dos 4 dias.

O povo Korubo, de recente contato, participou pela segunda vez do encontro que define os rumos da coordenação da Univaja. Na última assembleia, realizada em março de 2020, ocasião da reeleição de Paulo Marubo e Varney Thoda Kanamari, participaram Takvan e Malevo Korubo. Dessa vez, os Korubo foram representados por Txitxopi, Lëyu e Txitxopi Vakwë Korubo.

Três chapas se inscreveram para pleitear a coordenação.

Chapa 1: Jorge Marubo e Raul Matsés;
Chapa 2: Bushe Matis e Thoda Kanamari;
Chapa 3: Jaime Matsés e Feliciana Kanamari;

Houve empate entre as chapas 2 e 3. O desempate foi realizado a partir de votação dos Korubo, que elegeram a chapa 2.

Durante a assembleia, as lideranças elaboraram e assinaram uma carta, entregue no dia 21 de março à Presidenta do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, que visitou o Vale do Javari pela primeira vez.

Leia documento completo aqui:
CARTA MINISTRA ROSA WEBER

Na ocasião, lideranças destacaram a necessidade de proteção territorial, relembrando as violências ocorridas na região, como os assassinatos de Maxciel dos Santos, Bruno Pereira e Dominic Phillips. As lideranças também destacaram a necessidade de contratação de servidores indígenas para o quadro de profissionais da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que ao longo do governo de Jair Messias Bolsonaro, foi sistematicamente sucateado.

Além das lideranças dos seis povos ali representados, houve também a participação de parceiros, como o Centro de Trabalho Indigenista, o Conselho Indigenista Missionário e a Nia Tero Fondation.

 

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Mais uma “biblioteca” se vai no Vale do Javari

A Coordenação da Organização Indígena UNIVAJA, em nome dos povos Marubo, Mayoruna (Matsés), Matis, Kanamary, Kulina-Pano, Korubo e TsohomDjapá vem a público informar às demais organizações indígenas, indigenistas, nossos parceiros, à imprensa e aos interessados na causa indígena que faleceu ontem às 07 horas da manhã, na Aldeia Maronal, alto rio Curuçá, o Ivinimpapa Marubo. Para o povo Marubo, um Estadista, um humanista e autêntico líder ancestral de um povo, papel esse que honrou até o dia de ontem. Mais conhecido por “Alfredão”, devido ao seu papel, reconhecido entre os seus como “o cacique geral do povo Marubo”, uma responsabilidade concedida pelo seu pai, o lendário Niwa-Wani.

Ivinimpapa esteve a frente do povo Marubo nas últimas décadas e teve um papel fundamental nas conquistas que essa etnia alcanço nesse tempo, dentre as quais a relação com o Estado, com os parceiros, com as cidades vizinhas. A sua filosofia repassada a gerações inteiras foi de sempre “pautar, moldar e fazer com que o estrangeiro conheça o povo Marubo, para a partir daí haver uma interação mínima”; “Lembrem-se que para a maioria deles somos diferentes”; “falem como quem vai a guerra, mas com palavras de anjos”; “palavras vazias têm de ser ditas, algumas têm de parecerem não fazer nenhum sentido, de propósito, ao estrangeiro; não somos obrigados a dizer tudo a quem sempre nos demonstrou querer nossa extinção”, Para Ivinimpapa era assim que o povo Marubo deveria se comportar: “Levar às últimas consequências por meio da diplomacia, para sempre terem o argumento do “eu sempre avisei”.

A morte de Ivinimpapa representa uma “biblioteca” a menos no Vale do Javari. Para um povo que o repasse de conhecimentos de geração em geração é feito de forma oral, essa perca é literalmente irreparável. Uma das preocupações desse grande líder Marubo estava ligada aos retrocessos na proteção territorial e políticas públicas que estão sendo nefasta à vida nas comunidades do Vale do Javari. A precariedade das Politicas de Educação, em todos os níveis, têm levado a maioria dos jovens para as cidades; o sucateamento do órgão indigenista tem contribuído para a interferência nefasta de órgãos como as Prefeituras locais no cotidiano das aldeias, bem de missionários fundamentalistas, causando intrigas internas e até a separação de famílias” entre prós e contra”, além do aumento populacional nas regiões urbanas; à vulnerabilidade dos povos isolados e integridade territorial do Vale do Javari.

Hoje e daqui por diante os Manã Nawas (novos Marubo adaptados à nova realidade) terão a reponsabilidade de honrar e seguir em diante com a filosofia, os ensinamentos e a luta pela sobrevivência, algo que Ivinimpapa lhes trouxe até os dias atuais.

Atalaia do Norte – AM, 31 de outubro de 2021.

A Coordenação da UNIVAJA

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VIII Encontro Binacional Matsés Brasil-Peru

O VIII Encontro Binacional entre os Matsés do Brasil e do Peru aconteceu entre os dias 20 e 22 de agosto de 2022, na aldeia Trinta e Um, localizada no rio Jaquirana, Terra Indígena Vale do Javari, estado do Amazonas.

O encontro contou com a participação de mais de cem pessoas de diferentes aldeias matsés dos dois países, com representantes das aldeias Cruzeirinho, Soles, São Meireles, Lobo, Puerto Alegre, Puerto Tumi, Santa Rosa, San Roque, Estiron, Buenas Lomas Nuevo, Buenas Lomas Antiguo, Cashishpi, Paujil, Anushi, Jorge Chaves, San Mateyo, San Juan, Remoyaco, Buen Peru, Limon, San Ramon, Monte Verde, e Fray Pedro.

Na ocasião, diversos temas foram discutidos, conforme a programação inicialmente prevista, dentre eles a proteção territorial. O Encontro contou com a participação dos parceiros da Fundação Nacional do Índio, Secretaria Especial de Saúde Indígena, Centro de Trabalho Indigenista e Organización de Pueblos Indígenas del Oriente.

Ao final do evento, a partir das discussões, os Matsés produziram alguns documentos, como uma carta endereçada à presidência da FUNAI e o documento final da VIII Binacional para ser entregue às autoridades dos governos brasileiro e peruano.

PROGRAMAÇÃO – VIII Reunião Binacional Matses 2022

Carta à Funai_Binacional 2022

Documento final Binacional Matses 2022_Espanhol

Documento final Binacional Matses 2022_Português

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