Day: abril 17, 2020

Statement regarding the Federal Court decision on the Restraining Order requested by the Union of Indigenous Peoples of the Javari Valley (UNIVAJA) against fundamentalist missionaries

União dos Povos Indígenas do Vale do Javari “Unidos pela defesa e autonomia dos povos Indígenas do Vale do Javari”   The elected Coordination body of UNIVAJA, on behalf of the Marubo, Mayoruna (Matses), Matis, Kanamari, Kulina Pano and Tsohom-Djapa peoples, highlights the important decision handed down yesterday. (April 16) by Federal Judge Fabiano Verli in Tabatinga, Amazonas State. The decision affirmed in its entirety a legal petition initiated by UNIVAJA lawyer, Eliésio Marubo, barring entry by fundamentalist missionaries who Insist on evangelizing In the Javari Valley Indigenous Territory We have long denounced these religious organizations for violating Brazilian laws, disrespecting our internal relationships, ways of life and forms of thinking about the world. Now these groups physically expose us to a lethal virus that is ravaging humanity. We are survivors of previous genocidal plagues. Nowadays we speak Portuguese to protect our interests and those of our neighbors, people who live in the forest in voluntary isolation. We will continue denouncing the unwelcome missionaries, who harm us and our homeland.  At our General Assembly in mid-March of this year, 130 leaders from over 60 villages of the Javari Valley spoke with one voice, repudiating these proselytizing organizations and rejecting the appointment of the missionary, Ricardo Lopes Dias, to head the department for isolated Indians et the Federal agency, FUNAI.  With regard to the court’s ruling, It preserves our hope that we can still believe in our justice system in these times of government hatred and aggression against the indigenous Peoples of Brazil. In the words of our Indigenous Maruho lawyer, “This decision forces the Christians to remember the highest principle of his faith: “love and respect thy neighbor”    Malaia do Norte, Amazonas, April 17, 2020.  Coordinators of Univaja

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Nota sobre a Decisão da Justiça Federal sobre a Medida Cautelar da UNIVAJA contra missionários fundamentalistas

União dos Povos Indígenas do Vale do Javari “Unidos pela defesa e autonomia dos povos Indígenas do Vale do Javari”   A Coordenação da Organização indígena UNIVAJA, em nome dos povos Marubo, Mayoruna (Matsés), Matis, Kanamary, Kulina Pano, Korubo e Tsohom-Djapà vem a público enfatizar a importante decisão proferida ontem (16/04/2020) pelo Juiz Federal da Vara Criminal e Cível em Tabatinga-AM, Fabiano Verli, a qual acatou, na íntegra, a Medida Cautelar impetrada por nosso procurador jurídico, Eliesio Marubo, contra missionários fundamentalistas que insistem em atuar no Vale do Javari. Há anos estamos denunciando essas entidades religiosas que desrespeitam as leis do Brasil, as nossas relações internas e formas de viver e pensar o mundo e, agora, nos expõe fisicamente a um vírus letal que está amedrontando toda a humanidade. Somos sobreviventes desses genocídios virais. Atualmente falamos português para proteger nossos Interesses e dos povos que vivem em isolamento voluntário e vamos continuar denunciando essas pessoas nocivas a nós e a nossa terra. Nossa Assembleia Geral na aldeia Nova Esperança, em meados do último mês de março, onde estiveram presentes mais 130 lideranças representando as mais de 60 aldeias do Vale do Javari, foi soberana em repudiar e denunciar a ação dessas entidades e a nomeação de seus integrantes para chefiar o departamento de índios isolados da Funai.  Sobre a ação judicial, fica em nós a esperança de ainda acreditar na Justiça nesses tempos de tanto ódio e agressões do Estado contra os povos indígenas no Brasil. Nas palavras de nosso advogado Marubo: “Essa Decisão põe o discernimento forçado na cabeça do cristão que esqueceu da maior ordenança divina: amar e respeitar o próximo.”    Atalaia do Norte – AM, 17 abril de 2020.  A Coordenação do UNIVAJA

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